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Qual é o manejo clínico na psicanálise com crianças e adolescestes? 

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O analista na clínica psicanalítica com crianças e adolescentes nunca deve perder de vista que seu trabalho visa escutar o sujeito a partir dos mesmos pressupostos teóricos e da mesma regra fundamental (associação livre). O sujeito, para a psicanálise, não nasce ou se desenvolve. O sujeito se constitui como um efeito de linguagem. Esse sujeito do inconsciente é, portanto, atemporal, por isso a clínica o pensa em tempos e não em idade cronológica.

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Além dos tempos do sujeito a clínica se guiará a partir do diagnóstico estrutural e do lugar que este sujeito ocupa no desejo de quem cuida. A clínica com crianças guarda alguns desafios a mais quando comparada à clínica com adultos como a presença dos pais e o uso de jogos e brinquedos. Entretanto o maior desafio é a advertência de que as intervenções do analista, durante esses tempos do sujeito, produzirão não só impactos na infância, mas efeitos para toda uma vida que ainda está nos seus tempos mais iniciais.

 

Considerando essas especificidades, vamos apresentar e refletir nessas aulas algumas temáticas e grande importância para a atuação psicanalítica com esse público.

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Trabalharemos o tema a partir de seis encontros que serão transmitidos ao vivo, podendo os inscritos participarem e debaterem com os professores e professoras. Os encontros também ficarão gravados e disponíveis. Inscreva-se gratuitamente e participe!

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