Jacques Lacan, como bem sabemos, trouxe inúmeras contribuições para a Psicanálise, dentre elas o discernimento de seu rigor e vigor freudianos, bem como a demarcação da função e posição do psicanalista muito mais em uma perspectiva inventiva do que debitaria de (pseudo) garantias baseadas em uma tradição de formação e de atuação engessadas. Junto a isto, Lacan convida o psicanalista a sempre discernir, em sua contemporaneidade, a subjetividade de seu tempo, ou seja, as condições e contradições que em um movimento dialético (nomeado, mais precisamente, de alienação e separação) demarcam as formas, os limites, as possibilidades e impossibilidades quanto ao amar, o saber, o padecer e o criar.

 

Em meio a estas argumentações, o que poderíamos considerar acerca dos desafios e das perspectivas de uma prática que considere uma clínica devidamente sustentada pelos fundamentos da Psicanálise e orientada para os desafios de nosso tempo?

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Inscreva-se gratuitamente e participe desta aula com os psicanalistas Alexandre Simões, (Doutor e Mestre em Filosofia, ambos na linha de pesquisa dedicada à Teoria Psicanalítica UFMG) e Tiago Ravanello, (Pós-Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica do IP USP).