Como a Psicanálise vê os Sintomas contemporâneos como Ansiedade, Depressão, bipolaridade, borderline e outros? 

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Na contemporaneidade, o processo de medicalização apresenta-se como um fenômeno cultural global.
Os Manuais de classificação como o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 5.ª edição, o DSM-5, e a Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, CID- 10, são trabalhos científicos de estudos e pesquisas atualizados ao longo do tempo, para a classificação fenomenológica dos sofrimentos humano. A psiquiatria sustenta sua prática nessa direção, cuja característica maior é a eliminação do aspecto subjetivo como critério de diagnóstico, prognóstico e tratamento. Sem dúvida isso caracteriza uma ruptura com a psicanálise que aposta na singularidade da construção sintomática e na emergência da subjetividade. 

A interpretação da difícil condição humana como sendo manifestação de desordem da bioquímica cerebral, difunde e vulgariza a medicalização generalizada através da prescrição e do consumo de substâncias de psicofármacos. 

Faremos um pequeno percurso de considerações sobre os modos de sofrimento e de tratamentos na atualidade.

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