Hoje, mais do que nunca a psicanálise sofre ataques, na grande maioria das vezes, como sempre, sem sentido algum. 

Ataques como “é demorada demais” caem quando as pesquisas recentes, afirmam que não o tratamento psicanalítico não demora mais que outros tratamentos para alcançar os mesmos efeitos terapêuticos. 

Acusada de não ter evidência empírica para sustentar sua teoria, desde os anos 2000 muitas pesquisas têm sido realizadas que refutam essa acusação. Provando que é possível um modelo neurobiológico que sustente, por exemplo a teoria do recalque e, segundo as pesquisas de Shevrin, hoje sabemos que os sintomas conscientes tem uma profunda relação com conflitos inconscientes, tal qual propunha Freud. 

Quando comparada com outros tratamentos, alguns pesquisadores têm apontado para uma diferença significativa entre as psicoterapias. Parece que a psicanálise ainda consegue ofertar mudanças duradouras na estrutura da personalidade e, inclusive, no cérebro, já algumas terapias “breves”, “curtas” não alçam o mesmo efeito.

Mesmo com todo esse conhecimento, parece que as pesquisas no campo da saúde mental não dão conta de responder a questão que nós propomos neste encontro, a saber: Por que a Psicanálise, ainda hoje? 

E será justamente esta questão que irá nos nortear durante o encontro para compreendermos melhor o que é a Psicanálise e como se dá um tratamento psicanalítico, sempre único, no caso a caso.

 

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