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O Simbólico em Lacan

Foto do escritor: Instituto ESPEInstituto ESPE

A partir da formulação de base que orquestra todo o constante movimento de retorno a Freud empreendido por Lacan - “o inconsciente é estruturado como uma linguagem” - somos sempre remetidos a uma importante baliza clínica que vem a ser o chamado Outro. Trata-se não exatamente de uma alteridade convencional ou posta em um nível de semelhança com a identidade de cada um, mas de um lugar a partir do qual o conjunto dos significantes se impõe a cada ser falante, bem como as regras e relações que aí se colocam. O Simbólico é esta dimensão que nos marca, nos nomeia e nos reconhece na condição de sujeitos falantes e que assim sendo nos leva a verificar algo de larga envergadura clínica: antes de falarmos, de termos capacidade de manuseio da língua (e seus efeitos de sentido) somos falados.





 


DICAS DE LEITURA PARA APROFUNDAMENTO BIBLIOGRÁFICO:


ROUDINESCO, Elisabeth. Jacques Lacan — esboço de uma vida, história de um sistema de pensamento. São Paulo: Companhia das Letras, 1994


QUINET, Antonio. A descoberta do inconsciente; do desejo ao sintoma. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.


COSTA, Ana. Sonhos. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.




 

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